quarta-feira, 16 de julho de 2014

Japão quer construir um novo terminal no Itaqui

Japão investirá no Brasil para melhorar provisão de grãos

Governo e empresas japonesas investirão na criação e melhora de infraestruturas no Brasil com objetivo de aumentar e assegurar provisão de grãos

 
Koichi Kamoshida/Bloomberg
                 
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe
Primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe: Abe deve anunciar plano em visita ao Brasil

Tóquio - O governo e empresas do Japão investirão na criação e na melhora de infraestruturas no Brasil com o objetivo de aumentar e assegurar a provisão de grãos ao país asiático, explicaram nesta terça-feira fontes ligadas à matéria.

 

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, deve anunciar este plano em meio à visita que realizará ao Brasil dentro de uma viagem pela América Latina, a ser realizada entre os dias 25 julho e 4 de agosto.
Apesar de sua agenda ainda não estar confirmada, Abe deve abordar o assunto após uma reunião com a presidente Dilma Rousseff.
Dentro deste plano e para participar dos projetos de melhora e construção de portos, estradas ou ferrovias no Brasil, diferentes companhias japonesas terão direito de obter empréstimos com juros mínimos por parte do Banco de Cooperação Internacional do Japão.
Desta forma, o governo japonês pretende encurtar os tempos de carga e o transporte do cereal até o país asiático, que, perante o aumento da demanda da China, busca alcançar provisões estáveis de grão, especialmente de milho e soja.
De acordo com as fontes, essa medida conta com o respaldo e interesse de ambos os governos e não chega a ser uma novidade, tendo em vista que empresas japonesas já realizam projetos para potenciar as exportações vindas do Brasil, um dos maiores exportadores de grão do mundo.
É o caso da Sojitz, que, em outubro passado, anunciou um plano de investimento na brasileira Cantagalo General Grains, empresa do agronegócio que tem como controladora a Coteminas.
Neste caso, o acordo inclui um plano para melhorar o porto de Itaqui, no Estado do Maranhão, onde um novo terminal seria construído para enviar diretamente as cargas ao Japão, ou seja, sem passar pelos portos do sul do país.

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