terça-feira, 28 de outubro de 2014

História do Porto do Itaqui será destaque na programação da Felis

Sala Nosso Porto, inaugurada em maio deste ano no Convento das Mercês, poderá ser visitada durante a Feira do Livro de São Luís, que começa sexta.
 
Foto: Arquivo
Imagem do Porto do Itaqui em 1965
 
A programação da 8ª Feira do Livro de São Luís, que será realizada de 31 de outubro a 9 de novembro no Convento das Mercês, terá como um dos destaques a Sala Nosso Porto, que mostra um pouco da história do Porto do Itaqui. O espaço foi aberto em maio deste ano, com uma mostra permanente, resultado de uma parceria entre a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) e a Fundação da Memória Republicana Brasileira (FMRB).
Com a utilização de recursos tecnológicos, como o vídeo Visita em 3D ao Porto e também fotografias dispostas em totens, o público pode conhecer um pouco da construção, desenvolvimento e expansão do Porto do Itaqui.

Recepção - Ao chegar à Sala Nosso Porto do Itaqui, uma recepção muito especial. O capitão Gregório, personagem do vídeo em 3D, apresentará um pouco do dia a dia no Itaqui. O que envolve, por exemplo, as operações de atracação de navios e os termos técnicos comuns na área portuária e um pouco estranhos ou com outros significados na linguagem, como práticos, berços, calado, rebocadores, contêineres, entre outros.
Do início da construção do Itaqui, na década de 60 até a entrega do berço 108, previsto para o final de 2014, quase 50 anos se passaram. O porto maranhense expandiu e hoje movimenta cerca de 15 milhões de toneladas/ano em seus sete berços multiusos. A Emap, criada em 2001 para administrar o Itaqui, aposta na expansão da infraestrutura portuária, na capacidade de execução na área operacional, no desenvolvimento de pessoas e na eficiência multimodal do porto para a expansão dos negócios. Atualmente, o porto maranhense oferece solução logística para os empreendimentos que se instalam no estado, alcançando volumes e quantidades nunca registrados.
 
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O dia a dia no Itaqui, conduzido por uma gestão por resultados, levou o porto a bater recorde histórico de movimentação de cargas. Em 2012, fechou com 15,7 milhões de toneladas, sendo o porto público que mais cresceu, 12,8%, enquanto a média nacional não chegou a 3%. Em 2013, marcas históricas foram alcançadas, como o quantitativo para a soja, o fertilizante, o carvão, o etanol, o cobre e o clínquer. O tempo de espera médio dos navios para atracar no porto maranhense foi reduzido em 59%. A receita da Emap aumentou em 56% de 2011 a 2013.

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